Wednesday, May 30, 2007

Pré-época: primeiro anúncio

Eu sei que devia fazer aqui um balanço da época e mais não sei o quê. Devia mas, sinceramente, ainda não me apeteceu até porque não ia haver muita coisa para dizer - o folcuporto ganhou mais que previsivelmente o seu 22.º e o sportém lá se entreteve, entre coiratos e velhos, a angariar a lata. Perdão, não é que eu subestime a Taça de Portugal. Nem tenciono aqui fazer piadas sobre o seu look fruteira. Muito menos, desvalorizar a vitória sobre um clube da II Liga. Longe de mim fazer pouco dos tixas pelos seus eufóricos festejos após uma vitória sobre uma equipa treinada por Jorge Jesus... Enfim, eu não ando aqui para gozar por ninguém, nem com aquela história do Tello e do Besiktas e mais não sei quê - o Besiktas é um clube de grande prestígio.
O que eu quero mesmo anunciar para esta pré-época é a trágica morte do Guitarrista. Temos muita pena dele... Mas a vida continua e a partir de agora assino com o nome que a minha mãezinha imaginativamente me deu. A criatividade corre-nos nas veias há mais de 5 séculos, diz ela. E pronto, era isto.

Friday, May 25, 2007

Mister Dianabol

Proponho aos leitores um novo concurso para a próxima época: o Mister Dianabol.
O objectivo é criar, para a próxima época, o plantel para cada um dos 3 grandes.
Partindo dos 25 jogadores ( média de plantel) os treinadores dianabolescos tem de apontar quem fica, quem sai e quem entra.


Classificações:



  • Cada nome certo de jogador que fica na equipa vale 1 ponto,

  • jogador que sai 2 pontos e

  • jogador que entra 3 pontos.


Como oficialmente a época deve começar aí pelo dia 15 de Agosto, as apostas encerram a 30 de Julho altura em que se deve entregar a lista definitiva.









Vinhas

Thursday, May 24, 2007

Glória ao vencedor!

Numa época em que o Bueno provou todo o seu valor, não dando origem a um único ponto, e numa competição que não foi particularmente concorrida nem excepcionalmente bem jogada, o final acabou por ser despido de qualquer tipo de interesse, uma vez que a final de Atenas foi disputada por dois completos underdogs das apostas dianabólicas. O AC Milan não teve uma única menção (nem como Bueno...) entre sete apostas. Já o Liverpool, que em caso de menção entre os 4 valeria no mínimo meio pontinho, acabou por surgir apenas nas reflexões de um tal de Vinhas. Que em boa hora resolveu remeter os reds para a surpresa e... SURPRESA!!!, eles perderam, devolvendo a preciosa quantia de ZERO pontos. Parabéns, Vinhas. Foi o chamado penalty à Raul. Com tanta derlice, sobrou espaço para os jogadores que, praticando um futebol mais dianabólico e douradapitício, puderam até distrair-se do desporto rei e apreciar a Gloriosa Vanessa Fernandes, relegando para um plano menor essa coisa do chamado "soccer". Guitarrista e Sir puseram os restantes na rabia e, entre assobios para o ar e umas bombinhas manhosas, limparam o troféu. A passo de Pedro Barbosa e com a bola a entrar devagarinho, como aquela do Inzaghi ontem. Mas golo é golo, a bola passou a linha de fundo e o árbitro não era um benquerença qualquer. Como acabaram empatados e o troféu é apenas um - e bastante abstracto, no caso -, vimo-nos obrigados a encontrar um meio de desempate que primasse pela justiça e pela minha vitória, completamente isolado e destacado da restante multidão. Assim sendo, decidimos, por maioria qualificada, que o factor 1ª Aposta seria determinante. Como podem os meus pouquíssimos leitores concluir com facilidade ao consultar os quadros abaixo, EU apostei no Manchester como 1.ª Aposta. Sir, por seu lado, embrulhou a bola entre as pernas e fez do Man. Utd. segundo e, como se não bastasse, Chelsea terceiro. Apostou no riquíssimo e poderoso Inter, esse herói da secretaria, e no Mestalla enfiou a guitarra no saco. Ora, como calculam, a minha anda sempre comigo.
Façam o favor de saudar o vencedor!

Relembro as regras:

1- (W4; F2; semi-finalista vencido, 1)
2- (W3; F1,5; semi-finalista vencido, 0,75)
3- (W2; F1; semi-finalista vencido, 0,5)
4- (W1; F0,5; semi-finalista vencido, 0,25)

+

Bueno - 4,5, em caso de vitória na prova.

Guitarrista: 1,25

1- Manchester United (W4; F2; semi-finalista vencido, 1) -1
2- Lyon (W3; F1,5; semi-finalista vencido, 0,75)
3 - Barcelona (W2; F1; semi-finalista vencido, 0,5)
4 - Chelsea (W1; F0,5; semi-finalista vencido, 0,25) - 0,25

+

Bueno - Bayern Munique (4,5)

Sir: 1,25

1. Inter
2. Man Utd - 0,75
3. Chelsea - 0,5
4. Lyon

+

Bueno: Barça.

Helena Henriques: 1

1. Man. United - 1
2. Barcelona
3. Valencia
4. Arsenal

+

Bueno FC Porto

Vinhas: 1

1.Manchester United - 1
2.Valencia
3.Lyon
4.Arsenal

+

Bueno: Liverpool

Férenc Meszaros: 0,75

1. Bayern
2. Barcelona
3. Chelsea - 0,5
4. Man Utd - 0,25

+

Bueno: Inter

sentinela um estremecer: 0,5

1- barcelona
2- lyon
3- chelsea - 0,5
4- internazionale

+

kinder - man utd

Friday, May 18, 2007

Manual de Utilização para o Dia Seguinte


As 10 Razões que justificam o facto do FCP não ganhar a Liga:

  1. Jesualdo;
  2. Lesão de Anderson;
  3. Paragem do Campeonato pelo Natal/Ano Novo (e por pouco não incluíam a Páscoa!)
  4. Contratação do Renteria em lugar de um jogador de futebol;
  5. Subutilização do Alan como apanha bolas;
  6. Intermitência de Postiga;
  7. Ausência de Lucho;
  8. A consolidação dos dois balneários;
  9. Uma SAD que quer ser maior que o clube;
  10. A Divina Providência.


As 10 Razões que justificam o facto do SLB não ganhar a Liga:

  1. O Boavista;
  2. O plantel;
  3. O Nuno Assis;
  4. O Presidente;
  5. O Homem do Futebol que ficou sem os sofás;
  6. O Departamento Médico;
  7. A lesão do Rui Costa;
  8. Os reforços de Inverno;
  9. O Nuno Gomes;
  10. O ter saído tarde demais da UEFA.


As 10 Razões que justificam o facto do SCP não ganhar a Liga:

  1. O Paços de Ferreira;
  2. Os Árbitros, o sistema e enfim todo o Portugal não verde que passa os seus dias a conspirar contra o Leão, mesmo quando considera excelente o golo de Nani contra o Nacional;
  3. A juventude do plantel;
  4. O acordar tardio do Liedson;
  5. A falta de dinheiro do clube com os investidores mais ricos de Portugal;
  6. A inexperiência presidencial;
  7. O Carlos Martins não atinar da cabeça;
  8. Os empresários a sobrevoar toda aquela carne jovem e disposta a jogar por salários milionários;
  9. A CML;
  10. A pressão provocada pela Comunicação Social em transformar o SCP num caso de sucesso e exemplo nacional.


Manual de Utilização
Na 2ª Feira, com o final da Bwin, os diferentes bloggers poderão organizar os seus argumentos da melhor maneira, hierarquizando-os como entenderem.
De referir que algumas das razões que justificam a derrota poderão servir para justificar a vitória, desde que bem exploradas.
Aguarda-se o Dia Seguinte.



Vinhas

Tuesday, May 15, 2007

Os malefícios do futebol

Começo com um lugar-comum absolutamente inédito: o futebol faz mal à saúde. E nem digo isto por ser daqueles mariquinhas conservadores-século-vint'e-um, que lutam contra o tabaco, as drogas, a escravatura e a utilização de peles de marta para me fazerem casacos. Nem sei de que Marta estão a falar. O futebol faz mal à saúde porque todos os anos mata pessoas, seja na bancada, seja em frente ao televisor, seja no próprio relvado. Mas isso ainda é o menos, porque, sinceramente, a saúde dos outros não me diz respeito. Agora, eu costumo ser uma pessoa sã. No corpo e na mente. Mais ou menos... Mas não costumo ter ideias irreais. Pelo menos, antes de determinados rituais com substâncias mais ou menos dopantes, mais ou menos legais, mais ou menos baratas e mais ou menos fáceis de adquirir ali na Picheleira. Acontece que, com isto do chamado "fenómeno do futebol", uma pessoa dá por si a ter coisas esquisitas como "aquela fezada, pá!" - entre os amigos -, "uma réstia de esperança" - para os comentadores de futebol - ou até "uma ideia muito triste" - se se tiver prometido trepar, todo nu, a águia do Estádio da Luz, caso o Benfica seja campeão.
A verdade é esta: o futebol tira-me do sério. Eu, lá por alturas de Dezembro, disse para comigo "Guitas, tu põe os olhos é no futsal e na Vanessa Fernandes, meu tonhó". E concordei logo ali que, sim-senhoras, a partir daquele momento nada mais me prenderia a atenção do que o aparelho dentário ou o boné ao contrário (que rima sublime...) da Gloriosa rapariga. E, acreditem, a vida corria-me bem! E gritei, em pleno Pavilhão Atlântico, vibrando com a vitória da Vanessa como vibraria com a Victoria Beck... vitória do Benfas na final da Champions. Juro! As coisas eram descontraídas, a sério. No trabalho ou no café, ignorava, sobranceiro, as conversas dos outros "ah, atão e o nosso sportém? bem, aquele Veloso..." e eu a pensar para comigo "pfff... ignorantes... só sabem falar de bola...". Ou, no trabalho, "fónix, aquele departamento médico... jesus..." e eu "bah... isto é gentinha que só lê o Record...". A minha vida era um mar de cultura, sossego e tranquilidade. Sinceramente, cada vez mais eu me sentia superior a todos vós, leitores desocupados deste blogue que, seguramente, fecham esta janela e vão abrir o site d'A Bola ou coisa parecida - como diria Sócrates "escrever é permitir que as bestas nos chafurdem nas ideias"... não foi ele que escreveu isso... mas foi ele quem ditou. Adiante, chega de Filosofia Antiga. Ora, isto era tudo muito bonito. Primavera e tal... até domingo passado. Tudo corria bem até que um determinado italiano, contrariando toda a lógica de um desafio de solteiros - casados, resolveu pegar na bola e fazer algo que vai completamente contra a filosofia de jogo de qualquer Fernando Santos que tenha uma Matrafona na frente de ataque: meteu golo (atento, o engenheiro tratou de substituí-lo de imediato). Poderia ter sido um mal menor. Mas, a algumas centenas de quilómetros de distância do Bonfim, tortuoso como nenhum outro, Jesualdo Ferreira decidiu fazer aquilo que melhor sabe: não foi campeão. Pior: num momento alto dos seus já habituais ataques de sadismo contra benfiquistas, Jesualdo deixou que o Benfica tivesse possibilidades matemáticas de, na última jornada da Liga BWin, se sagrar campeão nacional.
Se, domingo à noite, virem nas televisões uma pessoa extremamente bonita, com um corpo esbelto e desnudado, a trepar a águia... não significa necessariamente que seja eu. Nem sei por que razão mencionei o assunto...